Uma por todas, todas por uma

9 de março de 2016 • Publicado em CampanhasEventosNotícias Institucionais

Mulheres unem forças no Rio de Janeiro por um Brasil mais justo e igualitário

No Dia Internacional da Mulher, a BrazilFoundation promoveu um evento da campanha Mulheres por Mulheres na casa de Nazaré Metsavaht com duas lideranças femininas do Complexo do Alemão: Lúcia Cabral, do Educap – Espaço Democrático De União, Convivência, Aprendizagem E Prevenção e Renata Trajano, do Coletivo Papo Reto.

“Foi uma noite de muitas trocas, muita generosidade, um sentimento de que estamos aí uma por todas e todas por uma”, disse a fundadora da BrazilFoundation Leona Forman.

O evento arrecadou recursos suficientes para apoiar um projeto do Rio de Janeiro e as 20 mulheres presentes no evento decidiram apoiar a Rede Postinho de Saúde, no Cantagalo. A organização oferece atendimento de saúde para 300 pessoas por mês nas comunidades do Cantagalo e Pavão/Pavãozinho, e pretende multiplicar por cinco sua capacidade de atendimento com o apoio da BrazilFoundation.

Esse é o décimo quinto projeto apoiado pela campanha Mulheres por Mulheres que já mobilizou mais de 200 pessoas nos Estados Unidos e no Brasil.

“Nós precisamos ser mais humanos para poder reagir a toda essa violência e essa guerra que está no mundo”, disse Lúcia Cabral no evento.

Renata Trajano, que também participou do encontro, conta como foi a experiência:

“Nas minhas caminhadas, já passei por diversos lugares e conheci gente de diversos patamares. Pobres como eu, ricos como aquelas senhoras que ali estavam e poucas vezes senti o que senti ontem: uma grande emoção em contar o que vivenciamos todos os dias. Fui pedir por nós e pelos nossos que em algum lugar fazem algo por um Brasil melhor, por um Rio mais solidário. Senti que todas estavam ali por acreditar na nossa caminhada, nos nossos ideais que poucos levam a sério.

Senti que além de nós, muitas outras estavam sendo agraciadas de alguma forma pela BrazilFoundation. Sabe, eu acredito todos os dias que ainda verei meu país igual. Hoje vivo numa cidade partida, mas depois de ontem acredito que vamos longe.

Estamos conseguindo, a passos de formigas, construir de uma país mais justo e igual. Obrigada pelo convite, por me proporcionar momentos como esse em que eu posso falar da minha história para essas pessoas que têm uma vivência diferente da minha, mas que acreditam de alguma forma nessa construção de um país igualitário.”

 

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