Unir a ideia de geração de lucro com a de promoção de impacto social. Esta é uma das propostas do prêmio anual Hult Prize, uma iniciativa promovida pela Hult International Business School em parceria com a Clinton Global Innitiative, que fomenta a inovação e o empreendedorismo social entre jovens universitários de mais de 150 países. Este ano, a primeira etapa aconteceu no Brasil, no início do mês de março. A Faculdade Castelo Branco de São Paulo sediou o evento que recebeu 33 equipes de universidades de diversas partes do mundo.
A diretora executiva da BrazilFoundation, Mônica de Roure, ao lado de líderes de grandes organizações globais – como Unilever, Johnson & Johnson, Natura, Sanofi e National Geographic Brazil – fez parte da banca avaliadora do concurso que analisou as propostas apresentadas pelos participantes. Este ano, o prêmio incentivou a criação de modelos de negócio com soluções de saúde relacionadas às doenças crônicas que atingem a população de favelas urbanas.
“Foi uma experiência bastante interessante perceber como universitários podem ser estimulados a pensar a Saúde Pública como um negócio social, capaz de gerar escala para outros países, resolver problemas de acesso e direito à saúde para populações de baixa renda, gerar melhores condições de vida e ter retorno. Há alguns exemplos bem sucedidos de empresas sociais em saúde, que estão lidando com gargalos importantes no Brasil e no mundo. É sempre bom estar participando de iniciativas como esta e ver o exponencial crescimento e estímulo à área”, ressaltou Mônica.
